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Foto do escritorBia Ferraz

Você procrastina? Alguém já falou que você não faz o que precisa ser feito?

Tenho uma boa notícia: você não procrastina porque quer. Você apenas prorroga o que precisa ser feito porque acredita que vai ser difícil, por não ver sentido em fazer, porque será "custoso" de alguma maneira, porque precisará de um tempo que você não tem, ou porque precisará aprender algo antes de começar. Compreender a tendência humana de prorrogar, em oposição a agir imediatamente, é essencial para explorar os motivos subjacentes a essa prática. A procrastinação não é uma escolha feita com facilidade; ela muitas vezes surge de uma série de fatores complexos. Em vez de adiar tarefas porque desejamos fazê-lo, prorrogamos porque não conseguimos ver um propósito imediato, porque percebemos um custo potencial ou porque nos falta tempo ou conhecimento necessário. Além disso, a procrastinação também pode ser uma manifestação da ambiguidade mental ou da ausência de uma decisão clara.

O primeiro motivo comum para a procrastinação é a falta de clareza em relação ao significado ou importância da tarefa em questão. Quando não conseguimos discernir um propósito tangível para uma atividade, é natural que adiemos seu início. A mente humana tende a buscar gratificação instantânea e evita investir energia em ações que não parecem proporcionar resultados significativos. Assim, é vital estabelecer uma compreensão clara dos benefícios a longo prazo que uma tarefa pode trazer, a fim de superar a inclinação natural para prorrogar.

Outro motivo para adiar é o custo percebido associado à realização da tarefa. A mente avalia o esforço necessário e a possível carga emocional envolvida, o que pode levar à procrastinação quando essa análise sugere uma carga excessiva. Uma maneira de superar isso é dividir a tarefa em partes menores e mais gerenciáveis, reduzindo assim a percepção de custo e tornando o processo mais acessível.

A falta de tempo é um fator comum na procrastinação. Muitas vezes, sentimos que nossas vidas estão sobrecarregadas de compromissos, e o adiamento de tarefas parece a única maneira de conciliar todas as nossas responsabilidades. Uma solução eficaz é a gestão do tempo, identificando prioridades e alocando tempo específico para tarefas importantes. Isso ajuda a dissipar o mito de que não temos tempo suficiente. Além disso, a necessidade de aprender algo novo antes de realizar uma tarefa também pode levar à procrastinação. Esse sentimento de falta de preparação é uma barreira significativa para a ação. No entanto, em vez de adiar indefinidamente, podemos abordar a aprendizagem como uma etapa necessária no processo. Assim, a procrastinação pode ser reduzida, pois estamos progredindo em direção à tarefa final.

A ambiguidade mental e a indecisão também desempenham um papel importante na procrastinação. Quando não temos uma decisão clara sobre como abordar uma tarefa, nossa mente pode se sentir paralisada, e adiar se torna a opção mais confortável. Para superar esse obstáculo, é fundamental definir metas claras e criar um plano de ação. Em resumo, a procrastinação não é apenas uma questão de desejo ou preguiça, mas uma resposta complexa a vários fatores psicológicos e emocionais. Entender esses fatores e adotar estratégias para lidar com eles pode ser a chave para superar a tendência de prorrogar e alcançar maior produtividade e realização pessoal.


Para ajudar a trazer clareza ao que você está prorrogando, elaborei uma lista de perguntas para você responder e refletir:


  1. O que você está adiando fazer?

    • Identifique as tarefas específicas que você tem adiado. Isso pode incluir projetos profissionais, atividades pessoais ou qualquer outra coisa que você sabe que precisa ser feita.


  2. Como você se sente quando pensa nas tarefas que precisará realizar para concluir o que precisa fazer?

    • Reflita sobre suas emoções ao pensar nessas tarefas. Você sente ansiedade, medo, desânimo ou outra emoção?


  3. Quais são as razões pelas quais você tende a prorrogar?

    • Identifique os motivos que estão levando você a adiar suas tarefas. É falta de tempo, necessidade de recursos financeiros, ou talvez você precise aprender algo novo antes de continuar?


  4. Saber o que precisa e tomar a decisão de fazer pode colocá-lo em ação.

    • Liste as pequenas ações que você pode realizar e comece pelas mais simples. Isso ajuda a criar um senso de progresso e pode facilitar o início de tarefas mais complexas.


  5. Organize seus conhecimentos antes de começar.

    • Liste o que é fácil, moderado e difícil. Isso ajudará você a priorizar e planejar melhor o tempo e os recursos necessários para cada etapa.


  6. Ajuste e corrija o que for necessário.

    • Reavalie suas listas e planos conforme avança. Pequenas correções podem ser feitas para manter o curso e garantir que você está progredindo em direção aos seus objetivos.



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